Primeira vez que estou oficialmente de férias, desde que comecei a oficialmente trabalhar, em 2008.
Não é o intervalo entre sair de um emprego e entrar em outro. Não é aproveitar a viagem para um congresso científico para dar umas voltinhas.
Férias! Depois de um ano e dois meses de trabalho! E vou passear por aí, sem a preocupação com apresentações em seminários ou com a data de me apresentar em um novo emprego.
Acho que estou crescendo...
O que continua igual é a minha característica de gostar de rodar por aí, sem luxo e sem a preocupação de ir, necessariamente, para locais recomendados em guias de turismo. E assim, lá vou eu para o Acre (aquele lugar que nem existe!) pela 5a vez. E lá vou eu para o Peru pela 2a vez, mas agora por terra - o que certamente será uma aventura diferente da que fiz em 2010, chegando em Cusco pelo ar.
Rota prevista de viagem
Também muda o fato de que, desta vez, tenho três ótimos companheiros de viagem. E assim, se concretizam meus desejos de dois anos atrás, quando eu procurava alguém disposto a viajar em pleno outubro, nesses moldes de mochileiro, e não encontrava ninguém. Viajar sozinha foi um grande aprendizado, e tenho certeza de que viajar em grupo familiar também o será.
Mas chega de escrever, porque a vida está me chamando para sair por aí. Que se concretizem as previsões, e que venham também os imprevistos que levam aos melhores improvisos! Merda* para nós quatro!
*No teatro antigo (e este uso estende-se ainda nos dias de hoje), merda era utilizada na linguagem entre artistas de teatro para desejar boa-sorte antes da entrada em cena. A expressão nasceu da língua francesa, merde, provavelmente no século XIX ou século XX, pelo fato de o público ter acesso à casa teatral por meio de carruagens a cavalos que, muitas vezes, amontoavam fezes em suas entradas; com ironia, a expressão correlacionava o fato de haver "muita merda" na entrada do teatro ao desejo de se ter também "muita sorte" em cena. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Merda)
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